Regulamentos de Tráfego Aéreo
Fraseologia
Sempre usar imperativos (Desça / Suba / Mantenha)
Sim/Não – Afirmativo/Negativo
Alfabeto Fonético
Alpha |
Bravo |
Charlie |
Delta |
Echo |
Foxtrot |
Golf |
Hotel |
India |
Juliet |
Kilo |
Lima |
Mike |
November |
Oscar |
Papa |
Quebec |
Romeu |
Sierra |
Tango |
Uniform |
Victor |
Whisky |
X-Ray |
Yank |
Zulu |
Números
Todos são falados da forma normal, exceto:
1 – UNO
6 – MEIA
Deve haver concordância de Gênero na comunicação:
Ex: 1 NM = Uma milha náutica
Ex: 0,5 NM = Meia milha náutica
Ex: 6 MN = Meia dúzia milhas náuticas
Ex: 6.000 pés = Meia mil pés ou Meia de mil pés
Ex: 119.65 Mhz = Uno Uno Nove DECIMAL Meia Cinco
Ex: 180º / 10kt = Uno Oito Zero Graus / Uno Zero Knots = “Sul com Dez”
Os números devem ser pronunciados separadamente, exceto para centenas e milhares (00 e 000)
Abreviaturas
Distâncias | Km ou NM |
Velocidade Horizontal | Km/h ou KT (Nós) |
Velocidade Vertical | Ft/min (pés por minuto) |
Altitudes / Alturas / Elevações | m (metros) ou ft (pés) |
Direção do vento (pouso/decolagem) | º (Graus magnéticos) |
Tempo | h (hora- horário UTC ou ZULU – Greenwich) |
Nortes
Todas as aeronaves voam utilizando o Norte Magnético, que é o norte captado pela Bússola.
NM = Norte Magnético
NV = Norte Verdadeiro
NB = Norte Bússola
Declinação Magnética = Diferença angular entre o NorteVerdadeiro e o NorteMagnético. Pode ser W ou E
Proa = Direção para onde aponta o nariz da aeronave
Rumo = Direção em relação ao circulo trigonométrico de 360º.
Cabeceira da Pista
Os números indicados na cabeceira das pistas equivalem ao rumo magnético para onde a cabeceira aponta.
São apresentados apenas os dois primeiros dígitos do rumo magnético referente ao alinhamento da pista.
A cabeceira oposta equivale ao ângulo oposto de 180º da cabeceira.
Deve-se utilizar a notação matemática de arredondamento para consideração na
Ex: Uma pista alinhada aos rumos 033º e 213º –> terá as cabeceiras: 03 e 21.
Ex: Uma pista alinhada aos rumos 199º e 019º –> terá as cabeceiras: 20 e 02.
Ex: Uma pista alinhada aos rumos 002º e 178º –> terá as cabeceiras: 36 e 18.
As cabeceiras são nomeadas na posição OPOSTA do rumo.
Com a aeronave posicionada sobre a cabeceira 33 a proa será 330º.

Vento
Todas as aeronaves devem pousar e decolar CONTRA O VENTO.
Vento de PROA – Vento que vem CONTRA o sentido da aeronave
Vento de CAUDA – Vento que vem A FAVOR do sentido da aeronave
Vento de TRAVESSA – Vento LATERAL em relação ao sentido da aeronave.
Altitude da pista
A pressão atmosférica (altitude) influencia MUITO na distância necessária para pouso
Distâncias Declaradas de Pista
Distância entre as duas pontas da pista.
SWY Stop Way – Zona de Parada – Em geral uns 200 metros após a pista.
CWY Clear Way – Área livre de obstáculos para decolagem. Tem normalmente de 800 a 1000 metros.
V1 Ponto máximo de decisão para cancelamento da decolagem
VR Ponto para cabrar a aeronave e iniciar decolagem
LDA Landing Distance Available = Comprimento de Pista – Deslocamento de Cabeceira.
ASDA Accelerate Stop Distance Available = Comprimento de Pista + Stop Way.
TORA Takeoff Runway Available = Distância disponível para decolagem. É o próprio comprimento da pista
TODA Takeofff Distance Available = Espaço livre para ganhar altitude após decolagem
Comprimento da Pista + Clear Way`
Regras do Ar
Regras para serem levadas para TODA a vida na aviação.
Prevenção de Colisão (VFR)
A responsabilidade é do PILOTO garantir a separação entre aeronaves em caso de voo VFR.
Aproximação de Frente
Ambas aeronaves DEVEM alterar o rumo para DIREITA
Aproximação em Convergência
Quando duas aeronaves convergirem para colisão:
A aeronave que tiver a outra a sua DIREITA da outra, ou seja, a aeronave que visualizar a outra através do lado direito deverá ceder a passagem.
A aeronave que tiver a outra a sua ESQUERDA, ou seja, a aeronave que visualizar a outra através do lado esquerdo manterá rumo e velocidade.
Exceção:
- Balões
- Planadores
- Dirigíveis
- Aeronaves rebocando (faixas ou objetos)
Ultrapassagem
A ultrapassagem só poderá ocorrer caso o ângulo formado entre a proa das 2 aeronaves for INFERIOR a 70º, ou seja, se uma aeronave estiver “alinhada” com a outra aeronave.
Na dúvida, faça a curva e depois retome o curso.
Luzes
Luzes de Anti-Colisão – Chamar a atenção para a aeronave.
Fica na deriva (em cima) no dorso (em baixo) e nas pontas das asas.
Luzes de Navegação – Indicar a trajetória da aeronave a um observador no solo.
Verde- Ponta da Asa Direita
Vermelha – Ponta da Asa Esquerda
DEVEM SEMPRE ESTAR LIGADAS durante todo e qualquer movimento de aeronave.
Regra VFR – Visual Flight Rules
- O voo visual de ser realizado em condições visuais por meio da visão, e livre de todos os obstáculos, tanto em voo, como no solo, ou água.
- Ocorre abaixo do FL 150 – 15000 ft.
- A velocidade máxima do voo visual deve ser igual ou inferior ao previsto para voo VFR
- As condições metereológicas visuais devem ser iguais ou superiores ao previsto.
Regra IFR – Instrumental Flight Rules
Não vamos voar IFR no PP J.
Classes do espaço aéreo para o voo VFR
ATS – Serviços de tráfego aéreo (Air Trafic Services)
- ATC – Controle (Air Trafic Control)
- ADVR – Assessoramento (Advisery Route)
- FIS – Informação (Flight Information Service)
A | B* | C | D | E* | F | G | |||
ATS | Espaço Genericamente Controlado (controle) ATC |
Assessoramento
(sugerir) ADVR |
Informação
(só informa) FIS |
||||||
Rádio | Equipamento Rádio (VHF)OBRIGATÓRIO |
Equipamento Rádio (VHF)Opcional |
|||||||
Autorização | Sim para ingressar | Não | |||||||
Separação | Todas as aeronaves são separadas por controladores |
Separação controlada entre IFR/IFR e IFR/VFR | Separação controlada apenas entre vôos IFR | Separação entre vôos IFR assessorada por controladores | Separação não controlada | ||||
Velocidades | Sem Limitação | Velocidade Máx. 380kts Independente do FL | VFR acima FL 100 = Velocidade Máxima 380 kts | ||||||
VFR abaixo FL 100 = Velocidade Máxima 250 kts | |||||||||
VMC | Não se voa visual
É acima do FL 245 (exclusive) |
VFR acima FL 100
Horizontalmente afastado (frente/trás da aeronave) 8 km de nuvens Lateralmente afastado 1.500 m / 5.000 ft de nuvens Não pode haver obstrução de mais de 50% da visão do solo |
|||||||
VFR abaixo FL 100
Horizontalmente afastado (frente/trás da aeronave) 5 km de nuvens Lateralmente afastado 1.500 m / 5.000 ft de nuvens Não pode haver obstrução de mais de 50% da visão do solo |
|||||||||
* Brasil não adota as classes B e E.
IMC – Instrumental Metereological Conditions
VMC – Visual Metereological Conditions
Serviços de Controle de Tráfego Aéreo de VFR para VFR
Não há separação por parte do controle. VFR separação é responsabilidade do piloto.
- Classe B: Informação de tráfego essencial (confirmação de visualização de tráfego)
- Classes C / D Quando requerido pelo piloto (Aviso para evitar tráfego)
- Classes C / D / E / F / G Por parte do controlador. Presta informação de tráfego
Serviços de Controle de Tráfego Aéreo IFR para IFR ou VFR
A separação é provida pelo órgão de controle
Referências Altimétricas
QFE – Ajuste Zero – Altímetro exibe a informação da ALTURA em relação ao aeródromo.
QNH – Ajuste Variável – Altímetro exibe a informação da ALTITUDE em relação ao MSL.
QNE – Ajuste Padrão – Altímetro exibe informação de ALTITUDE em relação ao MSL ISA.
Observações
Toda aeronave deve sempre pousar e decolar sempre usando QNH.
Após autorização de decolagem na cabeceira, será informada o QNH (a pressão atual no MSL) para ajuste do altímetro.
ALTURAS mínimas para o voo VFR
Avião | Helicóptero | |
Sobre locais HABITADOS, grupo de pessoas ao ar livre | Altura mínima de 1000 ft acima do obstáculo mais alto em um raio de 600m | Altura mínima de 500 ft acima do obstáculo mais alto em um raio de 600m |
Sobre solo, água OU LOCAIS DESABITADOS | Altura mínima de 500 ft acima do obstáculo mais alto em um raio de 600m | Altura mínima de 200 ft acima do obstáculo mais alto em um raio de 600m |
FL mínimos para o voo VFR
Avião | |
Sobre locais habitados, grupo de pessoas ao ar livre | Acima de 3000 ft de ALTURA em relação ao Aeródromo |
Observações
O voo em FL deve acontecer acima 3000 ft de ALTURA em relação ao aeródromo.
Sendo assim, o menor FL possível para o voo visual será FL 035. (não é permitido voo FL em FL final 0 apenas final 5
359º |
180º |
179º |
000º |
Regra do PI
Ex: Rumo 045º Só pode FL impar |
Usar FLs Pares |
Usar FLs Impares |
Ex: Rumo 135º Só pode FL impar |
Ex: Rumo 275º Só pode FL par |
FL
Pares |
FL
Impares |
145 | 135 |
125 | 115 |
105 | 095 |
085 | 075 |
065 | 055 |
045 | 035 |
OBS:
Todo voo VFR o FL tem que terminar em “5” – Cinco
Todo voo IFR o FL tem que terminar em “0” – Zero
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-02-10
Estrutura do espaço aéreo brasileiro
Espaço aéreo Superior Acima do FL 245 EXCLUSIVE
Espaço aéreo Inferior Até o FL 245 INCLUSIVE (O FL 245 pertence ao espaço aéreo inferior)
ÓRGÃOS de Controle
ACC Area Control Center FIR – Região de Informação de Vôo
APP Approach control CTR – Área de Controle Terminal
TWR Tower Torre – Nas vizinhanças de Aeródromos
AFIS Information Service Rádio – Aeródromos desprovidos de TWR
ÁREAS de Controle
UTA Área de Controle – Aerovias Superiores Controlado por ACC
CTA Área de Controle – Aerovias Inferiores Controlado por ACC
TMA Área de Controle de Terminal Controlado por APP
CTR Zona de Controle Controlado por APP
ATZ Zona Aérea de Tráfego do Aeródromo Controlado por TWR / AFIS
ou APP se não houver TRW
FCA – Freqüência de coordenação Coordenado por rádio entre aeronaves
Tipos de espaço Aéreo Condicionado
Caráter da definição:
- Permanente: Quem define é o DECEA
- Provisório: Quem define é o CINDACTA / SRPV
Restrito R (restricted) Precisa de autorização para entrar.
Proibido P (Prohibited) Não pode entrar de forma alguma (Congresso nacional).
Perigoso D (dangerous) Pode ser sobrevoado por conta e risco.
Ex.: SBD302 (SB=South America, D=Perigosa, 3=III Comar, 02=Área Nº 2)
OBS
- Restrito: Único espaço aéreo que pode ser sobrevoado desde que tenha autorização do Cindacta / SRPV.
- Perigoso: Você pode voar por sua conta e risco.
- Proibido: Só se quiser ver os caças da FAB de graça. J
Circuito de Tráfego Padrão
Regras
- Contatar a TWR pelo menos 5 minutos antes de ingressar no circuito.
- Reportar o trem de pouso baixado e travado na perna base.
Altura de ingresso no circuito
1500’ Aviões a reação / jato
1000’ Aviões hélice
500’ Helicópteros
Teste Rádiotelefônico (Clareza / Intensidade)
- Ininteligível
- Inteligível por vezes
- Inteligível com dificuldade
- Inteligível
- Perfeitamente inteligível
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-02-24
Cotejamento
Cotejar é repetir o que foi passado pelo controlador de voo
OBRIGATÓRIO cotejamento de:
- Autorizações Ex: “Autorizado pouso”
- Instruções Ex: “Seguir cabeceira 30 e aguardar”
- Ajuste de altímetro Ex: “Ajuste QFE 1002”
Não é necessário cotejar informações (a não ser o ajuste de altitude!).
Posições Críticas
São posições de atenção na movimentação, taxi, decolagem e pouso.
P1 | Antes Decolagem | Pátio – Estacionamento
Aeronave encontra-se no pátio/estacionamento. Solicita acionamento do motor, e posterior decolagem. |
P2 | Taxiway – Ponto de espera
Aeronave chegando próximo da pista. É onde o piloto normalmente recebe instruções de alinhamento e decolagem. Posição onde DEVEM ser feitos testes de instrumento. |
|
P3 | Na Pista
Quando não for possível autorizar a decolagem direto da P2, a aeronave deve alinhar e aguardar para decolagem. Quando na corrida de decolagem DEVE ser ligado o transponder. |
|
P4 | Em Voo |
Em voo – Aproximação para pouso
Aeronave está em voo (única posição em voo) Vai do ponto médio da PernaDoVento até o ponto médio da PernaBase. |
P5 | Após Pouso |
Após Pouso – Ainda na pista
Piloto deve automaticamente DEVE desligar o transponder e recebe e recebe da TWR a hora do pouso. |
P6 | Após o Pouso – Já fora na pista na Taxiway Piloto recebe instruções de taxi e local para estacionar a aeronave. |
ALINHAMENTO no Ponto de espera
- Só existindo 1 aeronave aguardando: Aeronave deve ficar a 90º da pista
- Existindo mais de 1 aeronaves : Segunda aeronave deve ficar a 45º
- Existindo mais de 2 aeronaves: Demais aeronaves devem ficar paralelas a pista
MARCAS no Ponto de espera
- Linha contínua: NUNCA avançar. Aguardar autorização
- Linha tracejada: Pousa e sai da pista o mais rápido possível
OBS: Quando tais marcas NÃO existirem ou não forem visíveis
- Se comprimento pista < 899 Aguardar a 30m de distância da pista
- Se comprimento pista >= 900 Aguardar a 50m de distância da pista
Posições operacionais de uma TWR
Cada um no seu quadrado.
São as posições (freqüências) de operação na TWR
Posição | Seqüência de chamada | Descrição |
Autorização de Tráfego | 1º chamar | Responsável por autorizar (ou modificar) o planejamento de voo do piloto.
Após recebida autorização de tráfego, o piloto tem até 5 min. para solicitar o acionamento. Após recebida autorização, é informado o código transponder. |
Solo | 2º chamar | Responsável por autorizar o acionamento da aeronave.
Após recebida autorização de acionamento, o piloto tem até 5 min. para solicitar o taxi. |
Torre de Controle | 3º chamar | Responsável por autorizar os pousos e decolagens.
Responsável por todo o tráfego que está no circuito de tráfego. |
Operacionalidade do Aeródromo
OBS: Aeroportos não fecham! Ficam abaixo do mínimo, interditados ou impraticáveis.
A suspensão de operações por condições metereológicas, interdição ou impraticabilidade é competência do DECEA, através dos órgãos ATS.
Condições metereológicas
VMC – Visual Metereological Condition
Mínimos para aviões DIURNO OU NOTURNO
- Teto 500’ altura
- Visibilidade 000m
Mínimos para helicópteros DIURNO NOTURNO
- Teto 600’ altura 1000’ altura
- Visibilidade 500m 3.000m
Impraticável
Nem o papa pousa.
Está relacionado ao estado físico da pista.
Estados que podem impraticar o aeródromo:
- Pista em mal estado de conservação
- Aeronave acidentada na pista
- Pista alagada
- Acesso a pista ou taxiway interrompidos
Ex: No acidente da TAM a pista estava OK, portanto o aeroporto não ficou impraticável, apenas interditado, por decisão do controle.
Interditado
Esse o papa pousa. Só a ralé não pousa.
Estados que interditam o aeródromo:
- Interdição por ordem superior
- Aeronave transportando a presidente da república
- Aeronave em missão de guerra ou segurança interna
Informações necessárias antes da DEP (decolagem – departure)
- Pista em uso
- Direção e velocidade do vento
- QNH – Ajuste de altímetro
- Condições metereológicas
- Hora certa ZULU
São pagas pela TWR, na posição operacional de Autorização de Tráfego.
ATIS
ATIS – Automatic Terminal Information System – Serviço de Informação Automático de Terminhal
É uma freqüência automática específica do aeródromo onde são repetidas as informações necessárias antes da DEP.
Finalidade: Minimizar / diminuir as comunicações entre piloto e órgão de controle.
Cada LETRA do alfabeto no INÍCIO do ATIZ indica qual a versão.
Ex: 1000Z – A ATIS das 10:00h Zulu
Ex: 1020Z – B ATIS das 10:20h Zulu
Ex: 1050Z – C ATIS das 10:50h Zulu
Ex: 1130Z – D ATIS das 11:30h Zulu
etc…
Seleção da Pista em uso
Órgão de controle sempre vai informar:
- Cabeceira
- Vento Em graus magnéticos e kt
Vento calmo < 1 kt (ou seja ZERO)
Bizu: As VACAS sempre ficam a bunda para o lado de onde está ventando para “refrescar”
09 |
27 |
Vento de TRAVÉS 360º |
Vento de TRAVÉS 180º. |
Aeronaves deverão SEMPRE POUSAR E DECOLAR NA CABECEIRA CONTRA O VENTO
IMPORTANTE: Se o vento foi INFERIOR a 06kt (ou seja <= 5 kt) a cabeceira poderá ser escolhida a cabeceira que oferecer a melhor condição de acordo com avaliação da TWR.
Prioridades para DEP e ARR (Departure e Arrive)
Existem aeronaves que tem prioridade para decolagem, e existem aeronaves que possuem prioridade para pouso.
Prioridades para Decolagem – DEParture
- A – Aeronaves em missão Aeroespacial
- G – Aeronaves em missão de Guerra / segurança interna (Ex: Papa e Obama)
- E – Aeronave transportando Enfermos, feridos graves ou transporte de órgãos vitais humanos
- S – Aeronave em missão SAR – Search and Rescue
- P – Aeronave conduzindo a Presidente da república
- O – Aeronave em Operação militar (Ex: exercício militar)
- D – Demais
Prioridades para Pouso – ARRive
Aeronave em emergência em hipótese alguma pode ser preterida do pouso.
- E – Emergência
- P – Planadores
- E – Aeronave transportando Enfermos, feridos graves ou transporte de órgãos vitais humanos
- S – Aeronave em missão SAR – Search and Rescue
- G – Aeronaves em missão de Guerra / segurança interna (Ex: Papa e Obama)
- P – Aeronave conduzindo a Presidente da república
- O – Aeronave em Operação militar (Ex: exercício militar)
- D – Demais
Freqüência de Emergência
Manter escuta na freqüência internacional de emergência: 121,5 khz
I Interferência Ilegal (seqüestro) 7 5 0 0
C Comunicação Falha 7 6 0 0
E Emergência 7 7 0 0
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-03-02
Esteira de Turbulência
Turbulência gerada por aeronaves
Efeitos:
- Balanço Violento (MAIOR PERIGO!)
- Danos na estrutura da aeronave
- Perda de Altura / Velocidade de ascendência
Categorias de Aeronave quanto ao PESO
H – Heavy – Pesada > 130.000 kg / 300.000 lb
M – Medium – Médio > 7.000 kg / 15.500 lb <= 130.000 kg / 300.000 lb
H – Light – Leve <= 7.000 kg / 15.500 lb
Separação TEMPO
Decolagem
Se uma aeronave PESADA decolando antes de uma MEDIA/LEVE = Intervalo de 2 min.
Pouso
Se uma aeronave PESADA pousando antes de uma MEDIA/LEVE = Intervalo de 3 min.
Luzes Aeronáuticas de Superfície
Farol de Aeródromo (Rotativo)
Emite feixes de luz branca / verde.
Diurno Avistado a 5 km / 2,7 NM
Se ligado durante o DIA, indica para os pilotos que o aeródromo opera somente IFR / VFR especial. Não sendo possível voo VFR
Noturno Avistado a 15 km / 8 NM
Se ligado durante a NOITE serve para indicar a LOCALIZAÇÃO do aeródromo. Fica SEMPRE ligado a noite.
Luzes de Pista
- Cabeceira (Verdes / Vermelhas )
- Lateral (Brancas / Laranja)
- Taxi (Azul)
Deverão ficar ligadas 15 min antes de pouso, e 15 min depois do encerramento da operação.
PAPI – Precision
Precision Aproach Plane Indicator
Não interssa para o voo VFR. J
VASIS – Sistema Indicado de Luz de Aproximação Visual
Visual Aproach Sloap System Indicator
É um sistema de “caixas” que ficam na lateral da pista. Servem para indicar se a rampa de aproximação está correta.
Dependendo do ângulo de planeio na aproximação, as cores nas caixas mudam, indicando se o ângulo está correto ou não.
Possui duas fileiras, cada uma com 3 caixas cada.
Acima da Rampa
Todas as 6 caixas na cor BRANCA
Na Rampa Correta
Intercalado de BRANCA /VERMELHA /BRANCA / VERMELHA /BRANCA / VERMELHA
(Primeira fileira fica BRANCA / Segunda fileira fica VERMELHA )
Abaixo da Rampa
Todas as 6 caixas na cor VERMELHA`
ALS – Sistema de Luzes de Aproximação
Aproach Light System
São as torres que ficam na bandeirantes indicando o rumo da pista de congonhas.
Finalidade: são um prolongamento da pista.
A luz que fica piscando é chamada de Center Line, são aquelas que dão a impressão de que estão “correndo”
Pistola de Sinalização
Emite feixes de luz BRANCA, VERDE E VERMELHA.
É usada em casos onde a comunicação de radio entre TRW e piloto não é possível.
Possui o mesmo alcance do farol de aeródromo.
Para comunicação serão emitidos 2 tipos de feixes
- Feixe Contínuo Duração de 30 seg / interrompe / duração 30 seg.
- Feixe Intermitente Duração de alguns segundos apenas / vários feixes (fica piscando)
Significados da Luzes da Pistola de Sinalização
Cor |
Freqüência |
Solo |
Voo |
|
Branca |
Contínuo |
( X )
|
||
Branca |
Intermitente |
Estacionamento |
Estacionamento |
|
Verde |
Intermitente |
Livre Taxi |
Regresse e Pouse |
|
Verde |
Contínuo |
Livre Decolagem |
Livre Pouso |
|
Vermelho |
Contínuo |
Mantenha Posição |
Dê passagem á outra aeronave. Não Pouse. |
|
Vermelho |
Intermitente |
Afaste-se da Pista |
Aeródromo Impraticável. Não Pouse. |
Notificação por parte do PILOTO
Quanto ao recebimento do sinal da pistola de sinalização
Cor |
Solo |
Voo |
Diurno |
Mover os Airelons ou o leme de direção |
Balançar as asas |
Noturno |
Piscar os Faróis de Pouso ou Luzes de Navegação 2x intermitente2 piscadas / tempo / 2 piscadas |
AFIS – Serviço de Informação de Voo em Aeródromo
Aerodrome Flight Information Service
É prestado apenas em aeródromos sem controle (TWR).
É prestado por alguma rádio.
Paga as mesmas informações (não controla) que são dadas pelo ATIS.
Limite lateral 50 km / 27 NM
Limite vertical GND/MSL até FL 145 inclusive
É compulsório em aeródromo provido de AFIS, por parte do PILOTO:
- Informar todas as suas posições (tanto em voo, quanto em solo).
- Escolher a pista para pouso antes de ingressar no circuito.
- Escolher a pista para decolagem antes do início do taxi.
- Informar horas de pousos e decolagens.
É proibido no aeródromo provido de AFIS:
- Executar curva para a direita (apenas para ESQUERDA), após a DEParture, exceto se possuir VAC que permita circuito não padrão.
- Proibido aproximação direta.
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-03-09
Áreas do espaço Aéreo
Para fins de prestação de serviços, está designado em:
UTA Área de Controle – Aerovias Superiores Controlado por ACC
CTA Área de Controle – Aerovias Inferiores Controlado por ACC
TMA Área de Controle de Terminal Controlado por APP
CTR Zona de Controle Controlado por APP
ATZ Zona Aérea de Tráfego do Aeródromo Controlado por TWR / AFIS
ou APP se não houver TRW
FCA – Freqüência de coordenação Coordenado por rádio entre aeronaves
Observações
Orgão | Serviço | Observação |
TWR | Controle | ATZ do aeródromo |
Rádio | AFIS | Onde não for controlado no raio de 50km/27MN |
FCA | Nenhum | Aeródromo por conta do piloto |
CTR | APP | Consta no ARC |
TMA | APP | Consta no ARC |
CTR – Control zone
Área de controle
Finalidade: Proteger todos os vôos IFR nos procedimentos de pouso / decolagem
OBS: Só irá haver CTR nos AD com procedimento IFR.
Limites Vertical / Lateral
Lateral: Encontro nas ARC/ERC (Area Chart / Enroute Chart)
Vertical: Superior: FL Transição
Inferior: GND/MSL
Classes: C / D (somente)
TMA – Terminal Control Area
Finalidade: gerenciar o fluxo de tráfego VFR/IFR para dentro das CTR, ATZ, AFIS
Limites Vertical / Lateral
Lateral: Encontro nas ARC/ERC (Area Chart / Enroute Chart)
Vertical: Superior FL 145 exclusive
OBS: Algumas terminais podem ter limite vertical superior FL 195 Ex: SP
Inferior: FL Transição
Classes: C / D – Abaixo FL 145 inclusive
A – Acima FL 145 exclusive (quando TMA operar acima do FL 145) Ex: FL 195 SP
Altitudes mínimas e máximasda TMA
Variável. Existem várias altitudes, serão indicadas da seguinte maneira:
5000’ | Altitude máxima | 1 traço em cima |
5000’ | Altitude mínima | 1 traço em baixo |
5000’ | Altitude obrigatória | 1 traço em cima E traço em baixo |
5000’ | Altitude recomendada | Sem traço |
É compulsório ao voo VFR na terminal:
- Possuir Rádio
- Obter autorização do APP
- Equipamentos de Navegação
- Equipamento Transponder
É proibido ao voo VFR na terminal
- Cruzar as trajetórias de aeronaves e ou procedimentos IFR
- Bloquear auxílios rádios (VOR ou NDB) sem autorização do APP
Observações
- Antes de entrar em um TMA o piloto deve chamar APP para obter autorização
- Caso não conseguir contato:
1ª opção: Chamar TWR do aeródromo principal (aeródromo de destino)
2ª opção: Chamar outra TWR da terminal
3ª opção: Chamar o ACC daquela terminal
e/ou acionar o código 7600 do transponder (falha comunicação) - Normalmente chama-se o APP uns 10 min antes de adentrar o limite da TMA
VFR Especial
É o famoso: “visumento”: é o visual com instrumento. É instrumento mas vc ta visual.
São os voos que ocorrem nos limites da TMA / ATZ / CTR ou 50 km / 27 NM do AD
- Quem autoriza o voo VFR especial é o APP.
- Somente DIURNO – Não existe noturno.
- Limites que ocorre:
- Dentro de TMA / CTR / ATZ ou 50km/27NM do Aeródromo
- Condições metereológicas
- Teto: 1.000’ altura
- Visibilidade: 3.000m
- Obrigatório Rádio
- Piloto e Aeronave habilitados / homologados
Procedimento para ajuste de altímetro no TL – TRANSITION LEVEL
OBS-1: A TA (Transition Altitude) é sempre fixa. Vem escrito na carta!
OBS-2: Ver desenho no carderno.
AD com procedimento IFR
Pressão entre: 995 e 1013 hPa soma-se 1.000’ Pressão baixa soma 1000’
1013 e 1031 hpa soma-se 500’ Pressão alta soma 500′
Estes procedimentos encontram-se nas cartas:
SID – Standard Instrument Departure
IAC – Instrument Aproach Chart
AD sem procedimento IFR
O TransitionLevel é igual ao TransitionAltitude.
Dica: A diferença básica é que:
Quanto tiver IFR o TransitionLevel depende do QNH.
Quanto não tiver IFR a TransitionLevel é igual TransitionAltitude.
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-03-16
Áreas do espaço aéreo
FIR – Flight Information Region
É o espaço aéreo Brasileiro. É um espaço aéreo de classe G.
É a região que inclui, de maneira contínua, a totalidade do espaço aéreo compreendido por seus limites laterais e verticais, e na qual se prestam os serviços de informação de vôo e alerta.
No Brasil, os espaços aéreos, superior e inferior, são constituídos de cinco regiões de informação de vôo
Existem 5 FIRs no Brasil:
- FIRBS FIR-Amazônica
- FIRCT FIR-Recife
- FIRRE FIR-Brasília
- FIRAZ FIR-Curitiba
- FIRAT FIR-Atlântico
OBS: É onde ficam os SINDACTAS.
Pode ter os seguintes serviços:
- Controle
- Assessoramento
- FIS – Informação
- Alerta
Cada FIR possui um órgão para prestar os serviços de Controle/Informação/Assessoramento:
Hierarquia
- Para cada FIR
- Existe um ACC que presta: Controle / Informação /Assessoramento
- Abaixo do ACC está o APP
- Abaixo do APP está TRW ou AFIS
- Abaixo do ACC está o APP
- Existe um ACC que presta: Controle / Informação /Assessoramento
Áreas / Orgãos Responsáveis / Serviços prestados
Área | Órgão | Serviço | Responsável por |
ATZ | TWR / AFIS | TWR – Controle
AFIS – Informação |
Controle de pousos e decolagens no aeródromo |
TMA | APP | Controle | Onde não for controlado no raio de 50km/27MN |
CTR | APP | ||
FIR | ACC | Controle
Assessoramento Informação Alerta |
Controlar o tráfego nas AWY (Airways) Aerovias. |
AWY | ACC |
Aerovias
Aerovias são controladas SEMPRE pela ACC.
CTA – Aerovias Inferior
Aerovia no espaço aéreo inferior – abaixo do FL 245 (inclusive)
UTA – Aerovias Superior
Aerovia no espaço aéreo superior – acima do FL 245 (exclusive)
Espaço Aéreo | Limite Inferior |
Limite Superior | Controlado por |
Superior | Acima FL 245 exclusive | Ilimitado | ACC |
Inferior | FL mínimo
1. VARIA de acordo com a altura do AD. 2. Consta na ERC. 3. É definido pelo DECEA. |
Abaixo FL 245 inclusive | ACC |
OBS: Limite Vertical Inferior
É uma “margem de segurança”.
Até abaixo do 500’ do FL mínimo o DECEA garante que não há elevações
Serve para garantir que caso haja alguma turbulência em voo no FL mínimo haverá uma margem de segurança.
Largura Aerovia
Aerovia Inferior
Largura normal: 16 MN
Sobre o auxílio rádio: 8 NM Começa 54 NM antes e vai até 54 MN depois.
Continua 11 MN se a distância entre os auxílios for menor que 54 NM
Aerovia Superior
Largura normal: 43 MN
Sobre o auxílio rádio: 21,5 NM Começa 216 NM antes e vai até 216 MN depois.
Continua 21,5 MN se a distância entre os auxílios for menor que 108 NM
RNAV
Largura sempre: 43 MN
Designação de uma AWY
Uma aerovia possui nome internacional. Não há nomes iguais no mundo todo.
São iniciadas com letras:
G, A, B, R – Uso nacional e internacional
W – Apenas uso nacional
E depois seguidas de 1 a 3 números.
Exemplos (Aerovias inferiores):
A1
G26
W303
Se for precedida de “U” significa que é uma aerovia Superior.
Exemplos (Aerovias superiores):
UA1
UG26
UW303
Características de Aerovias na Carta de navegação ERC
Sentido da Aerovia
Pode haver aerovias de mão dupla, e mão unica.
Em aerovias de mão única, não é necessário a regra do PI, pode-se voar qualquer FL.
Pontos de notificação na Rota
Pode ser:
Compulsório (Triangulo preenchido)
A pedido (Triangulo vazado)
Mensagem de posição
Deve ser informado nos pontos de notificação
Informações que devem ser fornecida:
- Identificação da aeronave – Matrícula
- Posição – (Nome do ponto)
- Hora Zulu – Paga-se apenas os minutos da hora
- FL ou Altitude
- Próxima posição, e tempo estimado (com flexibilidade de 5min antes ou 5min depois para chamar ACC)
- Informações complementares
OBS: Sempre que o piloto refizer o tempo estimado para a próxima posição, e este novo tempo estimado for igual ou superior a 3 min. deve ser informado o novo tempo estimado até a próxima posição.
Mensagem de posição em rotas NÃO definidas por pontos de notificação.
A primeira mensagem será dada nos primeiros 30min de voo, e depois a cada hora.
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-03-23
Voo VFR fora da AWY
Espaço aéreo G.
É obrigatório Regra do PI.
Cruzamento de AWY
É obrigação do piloto conhecer o FL mínimo das AWYs que serão cruzadas.
Caso voe abaixo do FL mínimo das AWY cruzadas, não é necessário contato com ACC.
É compulsório contatar o ACC, e perguntar se há trafego na AWY.
Separação vertical de 1000’ entre ACFT.
Separação em ROTA
Todas as ACFTs estejam ajustadas com altímetro em QNE.
- Vertical ACFTs voando a mesma regra do voo VFR ou IFR (FLXX5 <> FLXX5 = 1.000’)
ACFTs voando com regras de voo diferentes VFR/IFR ( FLXX0<>FLXX5 = 500’) - Horizontal
- Lateral
- Longitudinal
RNAV – Rota de Navegação de Área
Futuro da navegação: Navegação GPS.
- Não se voa visual em RNAV
- É uma rota somente para ACFTs com GPS.
- Só ocorre no espaço aéreo superior.
- Não ocorre balizamento.
- Largura Fixa: 43 MN
- É designada por: UL / UZ / UM / UN
Serviços
ALRS – Serviço de Alerta
É o serviço responsável por confirmar se uma aeronave chegou ao destino.
É prestado a todo voo VFR/IFR no espaço aéreo brasileiro, desde que se tenha conhecimento.
Fases do serviço de ALRS:
- Incerteza Palavras chave: Dúvidas 30% acidente / 70%alarme falso
- Alerta Palavras chave: Apreensão 50% acidente / 50% alarme falso
- Perigo Palavras chave: Grave / Iminente 80% acidente/ 20% alarme falso
Incerteza
Quem cuida é o ACC.
É iniciada passados 30min da hora estimada para comunicação sobre o ponto.
O ACC vai iniciar uma PRECOM – Busca preliminar por comunicação.
Alerta
Quem cuida é o RCC – Rescue Cordenation Center
Esgotadas as tentativas de contato do ACC ele transfere a responsabilidade para o RCC – Centro de Coordenação de Salvamento.
O RCC vai iniciar uma EXCOM – Busca extensiva por comunicação.
Caso não seja encontrado, é transferido para o SAR.
OBS: TODA aeronave que se saiba ou suspeita-se de interferência ilícita (seqüestro) será caracterizada nesta fase.
Perigo
Quem cuida é o SAR – Search and Rescue.
Vai iniciar uma missão de busca e salvamento.
Há um prazo de até 6 meses para encontrar a aeronave. Passados este prazo a aeronave é considerada desaparecida.
Interceptação de aeronaves Civis
CBA diz que qualquer aeronave pode ser interceptada sem aviso prévio.
Pode acontecer em 3 situações:
- Por utilizar o espaço aéreo sem autorização
- Para treinamento dos pilotos militares
- Para aeronave que se encontra em situação de emergência.
A interceptação de uma aeronave sempre ocorre pela cauda. Com separação vertical de 1.000’ para cima ou para baixo.
Medidas a serem tomadas
- Averiguação Checar a matrícula/nacionalidade da aeronave.
- Intervenção Forçar o pouso da aeronave no aeródromo mais próximo.
- Persuasão Tiros de aviso.
OBS: Somente o comandante da aeronáutica pode autorizar o abate.
Após uma aeronave ser interceptada, o piloto deverá:
- Informar ao órgão de controle.
- Seguir as instruções da aeronave interceptadora
- Caso possua equipamento transponder, acionar código 7700 (emergência)
- Caso necessário manter escuta da freqüência 121.50 MHz
Serviço Radar
É um serviço de controle.
É o serviço de controle mais completo e eficiente que existe.
Vetoração: A navegação aérea é de responsabilidade do controlador de tráfego aéreo ATC
Vigilância Radar: A navegação aérea é de responsabilidade do piloto. O Controlador só observa.
Não Radar: A navegação é feita por navegação estimada.
Radar
Radar PRIMÁRIO: Principio de reflexão de ondas eletromagnéticas.
Radar SECUNDÁRIO: Principio interrogar o transponder da aeronave.
OBS: Acima do FL 030 só se voa com transponder
Modo do transponder
Modelo do transponder
- 3/A Velocidade + Identificação da aeronave
- C Velocidade + Identificação da aeronave + Altitude
- S Velocidade + Altitude
Equipamento Transponder
Chave STAND-BY
Deve manter esta posição durante o acionamento e taxi da aeronave em SOLO.
Chave NORMAL
Deve ser acionado durante a corrida de decolagem. E deve ficar nesta posição durante todo o voo, mesmo em áreas de cobertura não-radar (por causa do TCAS)
Botão IDENT
Só deve ser acionada por solicitação do controle!
Quando apertado o botão, destaca a aeronave na tela do controlador.
OBS: O check de equipamento transponder, é mudar a chave de STAND-BY para NORMAL, e apertar IDENT
Códigos DISCRETOS de Transponder
Terminação do código diferente de 00.
Códigos de EMERGÊNCIA / INDISCRETOS
Manter escuta na freqüência internacional de emergência: 121,5 khz
I Interferência Ilegal (seqüestro) 7 5 0 0
C Comunicação Falha 7 6 0 0
E Emergência 7 7 0 0
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-03-30
Sala AIS – Serviço de Informações Aeronáuticas
Salinha identificada por um quadro amarelo com um “C” preto em negrito.
O Planejamento de voo começa no solo, na sala AIS.
Informações necessárias para o voo:
Publicações
AIP – Publicação de Informações Aeronáuticas (Também conhecido com AIP Brasil)
É uma publicação para que todos saibam/sigam.
GEN – Generalidades
Informações sobre generalidades, siglas, abreviações.
ENR – Enroute
Informações completas e detalhas sobre rotas aéreaS
AD – Aerodromos
Possui todas as informações sobre os aeródromos do Brasil
AIC – Circular de Informações Aeronáuticas
Informa modificações e alterações do AIP. O AIP é muito grande e revisado de 6 em 6 meses.
Rotaer
É como ser fosse um resumo do AIP. (O AIP é muito cheio de informações).
Possui as informações mais utilizadas pelos pilotos.
O que vale é sempre o AIP, mesmo que o Rotaer diga outra coisa.
Notam
Notice to Airman – Aviso aos Aeronavegantes
É um rápido aos pilotos de informações mais recentes. Ex: pista impraticável.
Provisório – até 6 meses – Quem emite é o CINDACTA / SRV
Permantente – de 6 meses a 1 ano – Quem emite é o DECEA
Cartas
Notice to Airman – Aviso aos Aeronavegantes
VAC – Visual Aproach Chart – Circuito de tráfego
ADC – Aerodrome Chart – TORA, TODA, Comprimento de pista, cabeceira, etcc.
PDC – Parking Chart – Carta de estacionamento
ARC – Area Chart – Limites de area TMA / CTR
ERC – Enroute Chart – Rotas aéreas
WAC – World Area Charte – Navegação para longas distâncias (acima de 40 NM)
CNAV –Visual Aereal Navigation Chart – Navegação para curtas distâncias ( aprox. 40 NM)
Metereologia
Informações metereológicas para voo
METAR, TAF e cartas de metereologia.
Planejamento do Voo
Prioridades de informações para o planejamento de voo
- Rumo
- FL
- Distância
- Tempo
Plano de Voo
É solicitado na sala AIS, deve ser solicitado quando o planejamento do voo estiver todo pronto.
Apresentado – É o plano de voo apresentado pelo piloto na sala AIS.
Em vigor – É o revisado, aprovado ou alterado pelo órgão de controle.
Pode ser apresentado em qualquer sala AIS não necessariamente na sala do aeródromo de origem/destino.
Tipos de Plano de Voo
Completo
Sigla: PLN
É compulsório a apresentação do plano de voo completo para:
- Todo voo IFR acima FL 150.
- Todo voo VFR/IFR que for voar na AWY e/ou na FIR, desde que a aeronave possua radio.
- Todo voo que for cruzar fronteiras internacionais (independente de ter radio ou não)
Está dispensado de apresentar plano de voo completo:
- Todo voo em operação SAR
- Todo voo de aeronave sem radio, desde que não cruze fronteiras internacionais.
Simplificado
Sigla: NTV
É compulsório a apresentação do plano de voo simplificado para:
- Todo voo VFR local e VFR especial
São os voos que ocorrem dentro dos limites da TMA / ATZ / CTR ou até 50 km do AD - Todo voo de helicóptero que seja VFR
Repetitivo
Sigla: RPL
Somente é utilizado por empresas aéreas de aviação regular.
Não é apresentado a sala AIS. A empresa manda de 15 em 15 dias para o órgão de controle.
Horários do plano de voo
Todo plano de voo tem uma hora de apresentação e uma hora de validade.
É utilizada hora zulu com a designação EOBT – Estimado de calços fora. (Hora de tirar o calço da aeronave).
Horário de APRESENTAÇÃO |
Horário de VALIDADE |
|
Completo – PNL | 45 min antes do EOBT | 45 min além da EOBT |
Simplificado – NTV | 10 min antes do EOBT | 45 min além da EOBT |
Repetitivo – RPL | 10 dias antes do previsto | 45 min além da EOBT |
Pode ser apresentado até 24h antes do voo.
Alterações de horários
Em caso de alteração nos horários do plano de voo:
DLA –Delay – Mensagem de atraso
Deve ser apresentada até 35 min além da EOBT, ou seja, 10 min antes do vencimento.
A mensagem de atraso dá mais 45 min de prazo para a decolagem.
Apresentar plano de Voo 45 min antes EOBT | EOBT | Prazo máximo para apresentar uma DLA 10 min antes do vencimento | Horário máximo para decolagem (5 min Acionam. + 5 min Taxi) |
Apresentando uma DLA adia-se a decolagem por mais 45 min. |
8:00Z | 9:15Z | 09:50Z | 10:00Z | 10:45Z |
OBS:
1-) Está dispensado da mensagem de DLA, quando o aeródromo de partida estiver impraticável, interditado, abaixo de VMC, ou com problema de tráfego aéreo. Sendo assim o plano de voo terá validade de mais 45 min após restabelecimento das operações.
2-) Se o restabelecimento for antes da EOBT, não altera a validade do plano!
IMPORTANTE: Apenas é valido para aeródromo de partida, não vale para o destino interditado. Se o destino estiver operando, deve ser apresentada DLA para o destino.
CHG – Change – Mensagem de modificação
Modificação de outras características do plano de voo (Aeronave, destinos, etc…)
Deve ser apresentada até 35 min além da EOBT, ou seja, 10 min antes do vencimento.
CNL – Cancel – Mensagem de cancelamento
Deve ser apresentada até 35 min além da EOBT, ou seja, 10 min antes do vencimento.
REG – Regulamentos de Tráfego Aéreo – 2012-04-20
Plano de Voo AFIL
É um plano de voo completo apresentado em voo.
É necessário quando o aeródromo de onde o piloto estiver decolando não existir órgão ATS e/ou sala AIS, e o mesmo pretenda voar na aerovia ou na FIR.
Ex: Voos que decolam da fazenda.
O AFIL deve ser apresentado, pelo menos 10 min antes de ingressar na rota.
Preenchimento do FPV – formulário do plano de voo
OBS: Os itens 11, 12, 14, 17 não existem!
Devem ser utilizados apenas LETRAS e NÚMEROS. Não usar outros caracteres: * / – “ etc…
Preenchimento do item 7 ao 19:
# Item | Campo | Descrição |
7 | Identificação da aeronave | É o primeiro item a ser preenchido no FPL
A ANAC costuma perguntar quantos caracteres tem o item 7. Resposta: 7 caracteres! |
8 | Regra de Voo
Tipo de Voo |
Indica que tipos de regra de voo serão usadas no início do voo, ou durante o voo todo:
Regras de Voo: V – VFR I – IFR Z – VFR/IFR Y – IFR/VFR Tipo de Voo S – Regular (Ex: Linhas aéreas) N– Não Regular (Ex: Taxi aéreo) G – Geral M – Militar X – Outros (Ex: Instrução) |
9 | Número
Tipo de Aeronave Cat. Esteira Turbulência |
Número:
Não preenche. Fica em branco
Tipo da aeronave: Modelo da aeronave. Ex: B738 – Boeing 737-800 Caso o modelo na aeronave não caiba no campo, ou seja, tenha mais de 4 caracteres, deve-se preencher com ZZZZ no campo Tipo da Aeronave, e no campo 18 -Other information, deve-se colocar TYP\TipoDaAeronave. Ex: TPY\BK339L
Cat. Esteira Turbulência: H – Pesada – Acima de 136.000 kg M – Média – Acima de 7.000kg e até 136.000 kg L – Leve – Até 7.000 kg |
10 | Equipamentos | É preenchido indicando os tipos de equipamentos que aeronave possui.
Equipamentos Básicos: V – VHF – Rádio F – ADF – Automatic Direction Finder O – VOR – VHF Omini Radio L – ILS – Instrumental Landing System
Outros equipamentos: D – DME R – RNAV G – GNSS I – INERCIAL Z – OUTROS
Obs 1-) Coloca-se S caso a aeronave tenha TODOS os equipamentos básicos, e indica-se as letras dos outros equipamentos que a aeronave possui.
Obs 2-) Se for voar RNAV deve-se colocar as letras R – RNAV e G – GPS
Obs 3-) Depois dos equipamentos coloca-se o tipo do transponder : 3/A Velocidade + Identificação da aeronave C Velocidade + Identificação da aeronave + Altitude S Velocidade + Altitude
Se a aeronave não possuir equipamentos ou transponder, preenche-se com: N – Nenhum
Obs 4-) Caso seja preenchido Z – Outros, deve ser detalhado no campo 18 – Outros dados, qual outro equipamento a aeronave possui.
Exemplos: SRG/C S/C ARI/S |
13 | Aeródromo de Partida
Hora de partida |
Aeródromo de partida: Código ICAO do aeródromoCódigo ZZZZ caso o aeródromo não possua designação ICAO. Ex: Fazenda Tamburá do Norte
Hora de Partida: Colocar EOBT – Estimado de calços fora – para planos apresentados na sala AIS Colocar hora real da decolagem para planos tipo AFIL – apresentados em voo |
15 | Velocidade de Cruzeiro
Nível Voo Rota |
Velocidade de Cruzeiro: Letra indicará a unidade de medida da velocidadeK – Kilometro N – Knots – Nós M – Mach
OBS -1 – Precisa ser preenchido um Zero antes da especificação da velocidade.
OBS -2 – Mach somente utilizado para voos acima do FL 250
Ex: N0150 – 150 Kts K0400 – 400 km/h M075 – Mach 0.75
Nível de Voo: F – Flight Level Constante – preenchimento: F075 VFR – Fligh Level Variável – preenchimento: VFR ( sem números) A – Altitude – preenchimento – A028 (maior altitude de voo)
Rota: DCT – Direct – Só é utilizado quando fora de AWY
Obs 1-) Sempre que o piloto prever que na rota a ser voada haverá alteração de sua velocidade em 5% ou mais deve especificar, onde e quando tal variação ocorra.
Obs 2-) Mudanças de regra de voo ou velocidade devem ser separadas por barra “/”
Exemplo: DCT FAZENDA HIROI DCT PAULINIA/N0100 F065
Tradução: Direto para Fazenda Hiroi, depois direto para Paulínia, com mudança de Velocidade para 100 kts e mudança de nível de voo para FL 065. |
16 | Aeródromo de Destino
EET Aeródromo Alternativa 1 Aeródromo Alternativa 2 |
Aeródromo de destino: Código ICAO do aeródromoCódigo ZZZZ caso o aeródromo não possua designação ICAO. Ex: Casa da tia Maria em
EET – Estimated Enroute Time: Tempo total de voo. Não entra o tempo extra de autonomia da aeronave
Obs 1-) Dependendo da ultima regra usada no término do voo: VFR – No mínimo 1 AD de alternativa IFR – No mínimo 2 AD de alternativa |
18 | Outras Dados | O campo outros dados deve detalhar quando os campos abaixo forem preenchidos com ZZZZ
TYP DEP DEST ALTN
Obs 1-) É compulsório no item 18 (exceto para voos militares e regulares), colocar o último aeródromo visitado pela aeronave. Caso não seja sabido. Coloca-se o AD de DEP.
Obs 1-) É compulsório no item 18 (exceto para voos militares e regulares), colocar o último aeródromo visitado pela aeronave. Caso não seja sabido. Coloca-se o AD de DEP. Ex: FROM/SBSJ
Obs 2-) É compulsório no item 18 adicionar uma observação de que está ciente sobre Metereologia e Notam Ex: RMK/CIENTE MET NOTAM
Obs-3) Tratamento especial STS/TROV- Transport Orgãos Vitais STS/TREN – Transporte de Enfermos
Obs 3-) RIF- Renovação de autorização de sobrevôo Ex: RIF/SBGO
Obs-4) RALT- Nome(s) de aeródromo alternativo IFR na rota. Apenas para regra de voo Y (IFR/VFR) Ex: RALT/SBGU SBSP
FROM/SBSP TYP/BK339L DEP/FAZENDA HIROI DEST/FAZENDA TAMBURA ALTN/FAZENDA DA PAZ |
19 | Autonomia
POB |
Autonomia
ANAC: AB + 45 min. Regra (na prática) Diurno AB + 30 min.
Obs 1-) AB compreende a autonomia entre o ponto A até o ponto B mais o aeródromo de alternativa, ou seja, A+B é na verdade A+B+C.
POB – People on Board Número total de pessoas a bordo. Pode ser também: TBN – To be noticed – A ser confirmado posteriormente. Usado para planos de voo RPL |